Nas últimas décadas, a ultrassonografia fetal tornou-se a forma mais comum de identificar o gênero do feto. A determinação do sexo é feita vendo se o bebê é menino ou menina. Dizendo assim pode parecer fácil, mas, apesar da diferenciação da genitália começar ao redor da 6ª semana de gravidez, antes de 14ª semana é muito difícil dizer através a imagem do ultrassom se o bebê tem um órgão sexual masculino ou feminino.
O bebê já pode ter a genitália completamente formada, mas se a posição dele não for favorável, o médico pode não conseguir um ângulo adequado para avaliar a região pélvica. Quando o bebê é um menino, costuma ser mais fácil, e mesmo com 12 semanas já pode ser possível determinar o gênero do feto.
Porém, quando o médico não consegue ver o pênis, isso pode significar uma menina ou simplesmente um ângulo inadequado para a visualização do órgão. Quando é assim, a determinação do sexo acaba ficando para uma ultrassonografia posterior, com a gravidez já mais avançada.
Com isso, o exame de sexagem fetal tem ganhado grande popularidade nos últimos anos, pois tem taxa de acerto alta e consegue definir o sexo do bebê mais precocemente. Ele é feito através da coleta de sangue da mãe para pesquisa do DNA do feto.
Já há algum tempo sabemos que amostras do DNA do feto conseguem atravessar a barreira placentária e alcançam a circulação sanguínea materna. Por isso, com uma simples amostra de sangue da mãe é possível identificar características do DNA do bebê.
A lógica por trás deste exame de sexagem fetal é bem simples. Em situações normais, os seres humanos possuem um par de cromossomos sexuais. As mulheres apresentam 2 cromossomos X e os homens, um cromossomo Y e um cromossomo X.
A sexagem fetal procura especificamente pela presença do cromossomo Y no sangue da mãe. Como as mulheres são XX, ou seja, não possuem o cromossomo masculino Y no seu material genético, se o exame encontrar um cromossomo Y, ele só pode ter origem no feto.
Portanto, salvo situações excepcionais, se o exame de sexagem fetal encontrar cromossomo Y no sangue da grávida, isso significa que o bebê é um menino. Se não for identificada a presença de cromossomo Y no sangue, é porque o bebê é uma menina.
Conforme a gravidez avança, mais DNA fetal pode ser encontrado na circulação materna. Por isso, o teste só deve ser feito a partir da 8ª semana de gravidez.
Antes da 8ª semana pode não haver ainda quantidades suficientes de DNA fetal no sangue materno para a identificação do cromossomo Y, levando falsamente ao resultado de sexo feminino.
O método desenvolvido para a determinação do sexo fetal possui excelente sensibilidade e especificidade, permitindo seu uso rotineiro e com índices de acerto superiores a 98% a partir de 8 semanas de gestação.
Teste não invasivo, com excelente grau de acerto, a mulher não precisa de nenhuma preparação especial (não há necessidade de jejum) e todas as grávidas podem se submeter a ele.
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